Armando usa dado correto ao falar do cenário fiscal de Pernambuco
O estado deixou R$ 1,5 bilhão de restos a pagar em 2017, 23,5% a mais que em 2016
“Pernambuco ficou com restos a pagar de R$ 1,50 bilhão no balanço financeiro final do ano passado”, Armando Monteiro (PTB) no debate da TV Jornal, em 25 de setembro
Ao criticar a solidez fiscal de Pernambuco já no final do debate da TV Jornal, o candidato Armando Monteiro (PTB) acertou ao dizer que o estado fechou 2017 com um total de R$ 1,5 bilhão de restos a pagar.
Armando Monteiro arredondou o valor real, que é de R$ 1,49 bilhões, segundo o relatório de execução orçamentária, mesmo fonte apontada por sua assessoria de imprensa. O montante foi 23,5% maior que o de 2016, quando o total de restos a pagar fechou em R$ 1,20 bilhão. Restos a pagar são todas as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro. No orçamento público, o empenho é um dos estágios necessários para efetuar uma despesa. Segundo o Tesouro Nacional, o empenho é o primeiro estágio do orçamento público, que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, que pode depender ou não de algo para que seja efetivada.
O selo atribuído pelo Truco nos Estados – projeto de checagem de fatos da Agência Pública feito em parceria com a Marco Zero Conteúdo em Pernambuco -, à frase de Armando é, portanto, “Verdadeiro”.
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