Anastasia acerta no número de vagas de emprego criadas durante seu governo
O ex-governador de Minas Gerais teve um saldo positivo na criação de empregos no período de seu mandato no estado, entre 2010 e 2014
“Quando eu fui governador, entre 2010 e 2014, nós conseguimos criar em quatro anos 550 mil vagas novas de emprego”, Antonio Anastasia, do PSDB, em entrevista à rádio Band News Belo Horizonte.
O candidato a governador do PSDB esteve à frente do governo de Minas Gerais entre abril de 2010 e março de 2014. Nesse período, foram criadas exatamente 548.803 vagas de emprego no estado, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Por isso, o Truco, projeto de fact-checking da Agência Pública, classifica a afirmação de Anastasia como verdadeira.
O número de empregos criados é o saldo entre os números de admissões e desligamentos em todos os setores da economia, registrados pelo Caged. No período do governo de Anastasia, que coincidiu com a primeira gestão de Dilma Rousseff (PT) no âmbito federal, o número de vagas criadas foi positivo, mas caiu ano a ano. Em 2010, foram 171.640 vagas criadas a partir de abril. Em 2011, caiu para 172.100, depois 109.034 em 2012 e 62.403 em 2013. Já em 2014, foram 33.626 vagas até março.
No Rio de Janeiro, no mesmo período, foram criadas 493.423 vagas de emprego. Já em São Paulo, foram 1.396.328 vagas.
Procurada, a assessoria do candidato informou que o dado foi retirado do Caged, e corrigiu a informação para os mesmos 548.803 apurados pelo Truco. “Temos no Brasil cerca de 13 milhões de desempregados e, somente em Minas, mais de um milhão, segundo dados do IBGE. Também segundo o Caged, durante o atual governo, Minas perdeu cerca de 220 mil empregos (até julho de 2018)”. A assessoria ainda acrescentou que a crise de desemprego foi resultado do governo federal do PT e que, se eleito, Anastasia propõe firmeza e responsabilidade para enfrentar uma das piores crises que Minas já viveu. “Para reverter esse quadro, é preciso recuperar a credibilidade de Minas, perdida pelo atual governo, gerar incentivos e desburocratizar processos para atrair empresas e fomentar a expansão daquelas aqui instaladas. É o que Anastasia tem proposto”, completou
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